Mulher, teu útero guarda uma inestimável sabedoria oculta e a força de uma leoa. Do teu ventre, saem raízes fortes que te conectam ao centro da Terra e uma luz brilhante que te leva até a lua. Lua esta que é tua gêmea e, assim como tu, é donzela, mãe, feiticeira e anciã. Pega teu tambor e dança, Mulher! Celebra, pois és reflexo vivo e divino da Mãe Terra.
Quando o feminino desperta, é possível enxergar tudo de uma forma muito mais bonita e sagrada. Sobretudo, nós mesmas. Esse despertar é uma experiência intensa de renascimento, inspiração e reconexão, e é chamado – por muitas – de Sagrado Feminino.
Como descrever em breves palavras um sentimento de amor tão pleno e profundo pela essência do Ser Mulher? Não é tão simples, e é por isso que o Sagrado Feminino se vive e se sente muito mais do que se explica.
Desadormecer a feminilidade é entrar em uma jornada de volta a si mesma. É resgatar a Sabedoria Ancestral para, com ela, fazer (re)florescer a sua mais profunda criatividade, sua essência divina, sua natureza instintiva, sua cura e, enfim, seu empoderamento.
Resgate. Essa é a palavra.
O resgate da Mulher Selvagem.
Em linhas bem objetivas, a Feminilidade Sagrada propõe o ressurgimento de uma sociedade matriarcal, que, ao longo dos anos, foi calada pela supremacia masculina.
Nas origens da humanidade, os povos adoravam a Grande Mãe, geradora e transformadora da vida: a Mãe Natureza. E cada mulher, por ser um lindo reflexo da Grande Deusa – em seus dons cíclicos e selvagens, e em sua capacidade de dar vida e de nutri-la –, era respeitada e venerada. Também existiam diversas divindades femininas, que representavam diferentes facetas de um vasto Ser Mulher (sabedoria, guerra, sexualidade, amor poder, beleza).
Com o tempo, essa ligação íntima com a terra e a valorização das energias femininas foram sendo negligenciadas e perdidas. Tudo isso perdeu espaço para o culto de um Deus Pai que vive no céu. A consciência da ‘Mãe’ também foi transferida para o céu, é verdade, na figura de Maria. Mas o papel central da criação, na Bíblia e, consequentemente, na humanidade, foi dado ao homem.
E é neste mundo tão patriarcal, que o Sagrado Feminino nos convida a retornar e voltar a valorizar a Natureza e a reconhecer a Grande Deusa que mora no interior de cada uma de nós.

Somos todas Deusas criadoras, inteiras em nós mesmas… Mas estamos expressando nossas essências de forma livre? Conhecemos nossos ciclos de morte e renascimento? Estamos honrando cada partezinha dos nossos corpos? Já é tempo de dizer um “sim” bem lindo a você mesma!
Venha dançar a vida, sentir a plenitude de sentar em círculos com outras mulheres – coração com coração, útero com útero. Viva a força dessa conexão! Jogue-se nesse mar e confie na sabedoria da sua voz interior.
Seja bem-vinda à nossa ciranda!
Em breve, você encontrará aqui vários textos sobre as práticas de toda essa “teoria”. Matérias, análises, inspirações e conversas com sábias mulheres que também estão nesta jornada.
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Perfeito texto! Super necessário para mulheres atuais e modernas que se perderam de si e como consequência do seu feminino/sagrado.